sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ESCOLIOSE



A escoliose é um termo de origem grega e consiste na rotação tridimensional da coluna vertebral com curvatura para um dos lados.
Uma escoliose pode ter diversas origens, contudo, a mais comum, é a escoliose idiopática que se desenvolve normalmente, entre os 10 e os 12 anos de idade com uma maior incidência no sexo feminino.
Idiopática porque, aparentemente, é uma deformidade da coluna que surge sem causa conhecida. 
Embora os estudos nesta matéria pareçam inconclusivos, há fortes indícios de que um fator genético possa estar na origem do desenvolvimento das escolioses idiopáticas em crianças saudáveis.
E por falar em crianças... Existe uma tendência para se associar, erradamente, uma relação de causa/efeito entre o peso das mochilas transportadas pelas crianças em idade escolar e uma possível deformação (ou qualquer outra lesão grave), ao nível da sua coluna.
Neste artigo (com link), divulgado nalguns meios de comunicação social escrita, na altura em que tinha início mais um ano escolar, um conceituado médico especialista em ortopedia infantil do Hospital Pediátrico de Coimbra, esclareceu o necessário sobre esta problemática. A escoliose é um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S" ou "C". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade (corresponde a uma látero-flexão vertebral)
A escoliose é uma deformidade vertebral de diversas origens. As escolioses de um, ou outro grupo etiológico, podem ter prognósticos muito diferentes, pela distinta progressividade e gravidade de suas curvas. Para melhor entender a definição de uma escoliose, é preciso opô-la à atitude escoliótica

§  Sem gibosidade
§  Sem rotação vertebral
A atitude escoliótica, é diferente da escoliose, e deve-se, em 8 entre 10 casos, a uma desigualdade de comprimento dos membros inferiores, e desaparece com o paciente na posição horizontal.

Classificação quanto a etiologia
§  Idiopática (causa desconhecida)
§  Neuromuscular (ex: paralisia cerebral, poliomielite)
§  Congênita
§  Relacionada com a falha na formação das vértebras
§  Relacionada com a falha na segmentação
Classificação:
1.   Escoliose não estruturadas:
1.  Escolioses posturais: freqüentes em adolescentes, as curvas são leves e desaparecem por completo com a flexão da coluna vertebral ou bem com o decúbito.
2.  Escolioses secundárias e dismetria: a diferente longitude dos membros inferiores levam a uma obliqüidade pélvica e secundariamente a uma curva vertebral. A curva desaparece quando o paciente senta-se ou ao compensar a dismetria com a alça do sapato correspondente. Da mesma forma pode corrigir o comprimento da perna (sem cirurgia) caso encontre quem o saiba fazer.
2.   Escoliose estruturada transitoriamente:
1.  Escoliose ciática: secundária a uma hérnia discal, pela irritação das raízes nervosas. Com a cura da lesão desaparece a curva
2.  Escoliose histérica: requer tratamento psiquiátrico
3.  Escoliose inflamatória: em casos de apendicite ou bem abscessos perinefrítico.
3.   Escoliose estruturada:
1.  Escoliose idiopática: hereditária na maioria dos casos. Provavelmente se trata de uma herança multifatorial. É o grupo mais freqüente das escolioses. Segundo a idade de aparição há três tipos:
1. Infantil – antes dos três anos de idade: Geralmente são muito graves, pois ao final do crescimento podem vir a apresentar uma angulação superior a 100 graus;
2. Juvenil - desde os três até os 10 anos;
3. Adolescente - desde os 10 anos até a maturidade: Após a primeira menstruação e ao final da puberdade antes da maturidade óssea completa.
2.  Escoliose congênita: provavelmente não é hereditária, se não o resultado de uma alteração ocorrida no período embrionário – tipos:
1. Defeito de forma vertebral;
2. Vértebra em cunha;
3. Hemivertébra;
4. Defeito de segmento vertebral;
5. Unilateral (barra);
6. Bilateral (bloco vertebral);
7. Funções costais congênitas;
8. Complexas.
Idealizado em 1957 por Blount, permite, através de uma força corretiva, uma atuação constante de distração, sem impedir as atividades e os exercícios do usuário.
As indicações mais claras do Colete de Milwaukee, são as curvas flexíveis e de mediana intensidade (20o a 40o segundo o Ângulo de Cobb) do adolescente. A partir dos 40º duvida-se da efetividade do colete. A partir dos 60º as curvas devem sempre ser operadas.
O colete deve ser usado 23 horas por dia; há uma hora para a realização de exercícios e higiene. O tempo de uso, em anos, depende da regressão da curvatura. A retirada definitiva do colete deve ser gradativa, até que o emprego da órtese seja somente no período noturno, até o amadurecimento do esqueleto.
Este aparelho permite, através de almofadas, corrigir as deformidades das escápulas, costelas e ombros. Seus apoios são na espinha ilíaca, no queixo e occiputal, nas escolioses torácicas.
Nota: Deve-se levar em consideração a idade do paciente.

Importância do tratamento
§  Diminuição da capacidade ventilatória (restritiva) nas escoliose severas;
§  Importância estética;
§  Incongruência intervertebral dor);
§  Exame físico.
 Outras Abordagens
Hoje existem outras abordagens muito eficazes na correcção da escoliose e das atitudes escolióticas. Elas trabalham o sistema fascial e as memórias celulares alcançando aquilo que até há alguns anos atrás se considerava ser impossível de alguma vez vir a ser possível realizar. Infelizmente este género de abordagem está nas mãos dos poucos profissionais que têm conhecimento, boa sensibilidade e experiência. Algumas dessas abordagens são:
§  Manipulação Visceral;
§  Craneo Sacral.
De acordo com as causas por detrás da escoliose, assim há que determinar qual a melhor abordagem e qual a que mais resultados dá.
Existem no entanto outras que são mais rápidas e mais eficazes mas que ainda não estão divulgadas.
Causas, incidência e fatores de risco:
A escoliose pode ocorrer de maneira isolada ou em combinação com cifose (nesse caso, a condição é então chamada cifoescoliose).
A avitaminose (necessidade em que o corpo requer vitaminas) já e mais um fator que contribui para a escoliose seja ele hepática ou não. A falta das vitaminas B6, B12, Cálcio e uma seriem de vitaminas chegam a enfraquecer sua estrutura óssea levando assim o individuo com o tempo sofre de escoliose. Pesquisas mostram que 15% por cento da população têm causa de escoliose pela falta de vitaminas. Whiter, um fisioterapeuta norte americano, estudioso de a mecânica articular, juntamente com uma equipe de nutricionistas e fisioterapeutas realizarão diversas pesquisas sobre a avitaminose e descobriram que a vitamina B12 juntamente com o cálcio e fundamental no tratamento contra a escoliose, logo o individuo tenha obtido escoliose pela perda de vitaminas, “avitaminose”.
A escoliose pose ocorrer de três maneiras: como uma condição congênita que se observa no nascimento e que geralmente está relacionada a um defeito nas vértebras ou nas costelas, como um distúrbio paralítico ou musculoesquelético causado por uma paralisia muscular devida a pólio, paralisia cerebral ou distrofia muscular ou como uma condição idiopática (de causa desconhecida) que aparece em uma coluna anteriormente reta.
O distúrbio idiopático é a manifestação mais comum e pode ter uma causa genética. A maioria dos casos ocorre em meninas e se torna aparente durante a fase de crescimento rápido da puberdade (há formas infantis e juvenis). Pode-se suspeitar de escoliose quando um ombro parecer mais alto do que o outro, embora os pais e amigos possam não notar nada. Atualmente, realiza-se nas escolas de educação infantil e de ensino fundamental uma triagem de rotina para escoliose; muitos casos que teriam passado despercebidos até que se tornassem mais graves são detectados precocemente.
Pode haver fadiga na coluna vertebral após ficar em pé ou sentado por muito tempo. A dor persistirá se ocorrer irritação dos ligamentos. À medida que a coluna vertebral se dobra lateralmente, pode se desenvolver uma curva compensatória para manter o equilíbrio. Quanto maior for a curva inicial da coluna, maiores as chances de progressão da condição após o término da etapa de crescimento. A escoliose grave (curvas maiores que 60 graus) pode causar problemas respiratórios.

4 comentários:

  1. No momento estou apenas te seguindo, mas prometo em breve comentar aqui! (gostei de seu blog)e assim também criamos um vínculo maior entre os blogueiros e facilitamos a divulgação de ambos os blogs!
    Agradeceria se pudesse seguir o meu, passa lá?
    http://medicinepractises.blogspot.com/

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  2. Obrigado Nathacha e é interessante esse vínculo sim e pode ter certeza que vou seguir, seja bem vinda!!

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  3. ArraaazoU Tiiitiiio *--*

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